
Manhã de segunda-feira, dia São Pedro, dia do aniversário de minha irmã mais velha.
Acordo cedo. Quando o celular me desperta fico um pouco mais na cama. É tão bom está enroladinho.
Saio da cama. O frio me invade. Que vontade de retornar ao meu ninho.
Escovo meus dentes. Tomo café com bolachas. Vou para a academia. Abro a porta de minha casa, mas não vejo ninguém. Hoje, dia de um santo, não deve abrir a academia.
Volto. Vou me deitar novamente. É melhor não, pensei. Ligo o computador. Abro sites. Atualizo meu Twitter. Olho meu orkut, vejo e parabenizo os aniversariantes do dia. Entro no meu blog. Estou acabando de postar essa mensagem.
O frio, contudo, não me deixa. Sobe pelos meus pés, penetrando todo o meu corpo.
Penso em outros frios. A solidão é um frio, a falta do calor humano.
A desesperança é outro frio, a falta de perspectivas futuras.
Depressão, ansiedade, angústia e etc, são frios que abafam a vida humana, tampa o sol, tira a paz.
O frio vai, pouco a pouco, desaparecendo em mim. Um calor, ainda que pequeno, começa a surgir em mim. Daqui a pouco não vou está mais com frio, com esse tipo de frio que a natureza coloca.
Penso nas pessoas que tem os outros frios. Podem está na maior temperatura do ano, ainda assim vão sentir o frio da existência, este mais difícil de ser dissipado.
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