segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

chau 2008


2008. Oh ano!
Nunca pensei que esse ano que se vai marcaria minha vida tão forte. Algumas coisas já faziam parte dos planos; mas me sentia covarde para realizá-las.
Não vou fazer uma retrospectiva. Não tou com saco para isso. Mas pretendo registrar em algum local os fatos que mudaram a minha vida neste ano.
Alguns já postei. Os principais, certamente.
Saio do ano feliz. Consegui umas coisas.
Saio do ano triste. Perdi uma coisa que todas as outras são dispensáveis perante ela. Perdi um relacionamento. Já falei, amiúde, aqui. Mas me marcou muito. Ainda me sinto ferido, culpado, sabe? Tudo poderia ter sido diferente... Não posso chorar o leite derramado; posso, contudo, tentar resgatar uns pingos em cima do fogão. É o que tenho feito. Ai como doi...
O que mais correspondeu ao que eu tinha projetado foi a política. Foi tudo conforme o pensado em 2007. Tudinho. Pense numa coisa... Parece até mentira, mas as coisas aconteceram como em meus sonhos apareciam. Talvez seja o sinal de que meu caminho seja este...
29 de dezembro de 2008. Hoje pela manhã acabei de ler "O preço de ser diferente" de Monica de Castro. Me fez chorar. Baixei pela net o livro. Só não terminei em um dia porque o computador é dividido com minhas duas irmãs. Ele, o livro, é mara.
Estudei pra minha monografia. Assisti "A favorita". Estou na net.
Chau 2008. Não obstante tudo poderia ter sido diferente...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Não era pra ser

De repente tudo voltou ao ponto zero. Eu pensei... Só fiz pensar, porque não era de ser. Quando uma coisa tem de ser será. Tudo conspira ao seu favor. Quando as coisas não são para ocorrer, por mais que me esforço, nada anda...
Pela primeira vez vou namorar, eu disse pra mim mesmo. Quem? Nós fomos nos distanciando, ai o movimento foi desandando.
Hoje conversei com ela. Fico feliz quando ela me disse que está amando. Quero ver a sua felicidade, mesmo que não seja comigo. Não fomos feitos um pro outro, afinal de contas...
A felicidade consiste em encontra alguém que foi forjado pra gente. Acredito nisso. Meu Outro, minha Outra Parte está ai, talvez em Pernambuco, talvez em João Pessoa, Alagoinha, Salvador, ou num lugar que nunca visitei.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quando me perco


Sinto, às vezes, que me perco.
Essa perda é dentro de mim mesmo.
Já não sei mais quem sou.
Fico repensando, amiúde, idéias já repensadas.
Tento fazer mudanças já operadas em mim;
sem contar nos momentos que tenho vontade de voltar atrás de decisões tomadas, após muita discussão interior.
Diante disso, me perco.
Sinto-me dentro de um labirinto andando de um lugar a outro, com idas e voltas, com encontros inesperados...
Basta, em alguns instantes, uma palavra, um gesto, uma atitude de alguém, um livro que leio, um programa de TV, para que eu reinicie o processo mental de descoberta do eu.
Em minha frente vejo muitos caminhos;
vários quero seguir;
tento me firmar em um, mas não consigo.
Há sempre algo mais interessante no outro,
há sempre algo em mim,
alguma coisa no meu caminho que me faz querer abandoná-lo.
O que fazer então?
Continuo da mesma forma até eu ter a possibilidade de seguir aquilo que desejo,
ou acho que desejo.

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