quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus 2009

Último dia de 2009.
O que dizer?
Não quero fazer uma retrospectiva de minha vida durante o ano que se vai. Contudo, posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que este foi o ano mais importante de minha vida nestes 22 anos de existência terrena.
Não só o mais importante como também o mais feliz.
Tenho muito que agradecer a Deus por todas as amizades construídas e consolidadas, pela conquista profissional com o término do curso de História, pelo meu trabalho, pelo envolvimento na Igreja que, em grande parte, foi à responsável pelas coisas boas que me aconteceram.
Durante este ano aprendi a viver minha fé em Deus sem ser necessário viver asceticamente no mundo.
Os amigos e amigas que fiz, quero levá-los por toda a minha vida. Como me fizeram feliz!
Não tenho muito que dizer. Mas tenho muito que agradecer!
Obrigado a Deus!
Obrigado a minha família!
Obrigado aos meus amigos virtuais!
Obrigado aos meus amigos reais!
Obrigado a Igreja Católica!
Obrigado ao universo que tem sido gentil comigo.
Só consegui namorar ninguém, mas isso é de somenos...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Freud não, Marisa sim

Cão que ladre não morde, diz a sabedoria popular. E isso é verdade. Quem mais fala, quem mais esperneia, no fim brocha. Não sei o motivo que me faz falar tanto dessa coisa chamada amor. Só sei que não consigo deixar de falar. É no Orkut, no Twitter, no MSN, são as minhas músicas preferidas, são os filmes diletos, tudo gira em torno desse sentimento tão doce quanto amargo.
Nos últimos dias, sobretudo agora em dezembro, talvez seja devido o Natal, o amor voltou com força em meus pensamentos, em minhas divagações.
Freud, o pai da Psicanálise, que me ajudou tanto no passado em minhas inquietações e dúvidas, já não consegue explicar como estou como me sinto. Os desejos reprimidos do inconsciente, que ele tanto fala, já liberei, se não realizo as loucuras é porque não vejo, ao meu redor, alguém que seja ideal para isso. O superego já não me domina tanto. O ID tento controlar, senão foge do controle.
Mas tudo isso já está superado em mim. Não procuro mais na ciência algo que possa me explicar. Estou, ultimamente, mais ligado à música. Ah, como a música tem sido companheira leal em minhas horas de solidão, nos meus momentos de desengano, nos instantes de decepção! Tenho, por isso, me socorrido nesta arte tão divina e profana.
Na minha pasta de CD do computador estão muitas músicas de cantores e cantores com estilos variados. Sempre encontro uma canção para cada situação que vivencio.
Nesta fase, uma música interpretada por Marisa Monte fala por mim. Algumas pessoas, em conversa ao vivo ou pena net, quando me perguntam como estou, eu coloco trechos da letra.
O nome é “Ando meio desligado” de Rita Lee.

Ando
Meio desligado
Eu nem sinto
Meus pés no chão
Olho
E não vejo nada
Eu só penso
Se você me quer
Eu nem vejo a hora
De te dizer
Aquilo tudo
Que eu decorei
E depois do beijo
Que eu já sonhei
Você vai sentir mas
Por favor
Não leve à mal
Eu só quero que você me queira
Não leve à mal

Não preciso comentar mais nada. A letra fala por mim. É essa espera que angustia tanto e que me faz andar pelo mundo da lua.

domingo, 6 de dezembro de 2009

o Amor (de novoooo)



Hoje estou naqueles dias...
A tarde de domingo está tão deprê.
Pra começar eu dormir a tarde quase toda. Eu tava com um sono danado. Quinta-feira teve festa em comemoração aos 56 anos de emancipação política de minha cidade. Só cheguei em casa às 4:00 h da manhã da sexta-feira. Então, depois do almoço, fui durmir. Só acordei agora às 16:00 h.
Tava fazendo um sol. Decidi ir caminhar. Fui tomar banho. Quando sai do banheiro o tempo já tinha mudado. Minha única solução foi navegar na net, que também tá paradona.
Entro no Orkut, no Msn, no Twitter, em vários sites. Nada me agrada.
Coloquei as músicas de Cazuza. Ah, Cazuza, se não fosse você minha tarde teria sido uma droga, sem sentido.
Mas as músicas que me agradam são as que falam de amor. Ningém merece. Eu estou sozinho há um bom tempo. Não me lembro nem como é ter alguém, sem ser simplesmente amigo, pra dizer "Eu te amo!" ou "Eu tava com saudades de você!" ou "Penso em você o dia todo, o tempo todo".
Semana passada eu tava ouvindo "Firmamento" de Cidade Negra. Ah, que música linda! Eu tava com alguém na cabeça, mas por não sentir esperança da parte de lá, tou, pouco a pouco, abandonando o sentimento.
"Adoro um amor inventado", você canta Cazuza. Digo que você canta porque você não morreu. Você continua a viver através de sua canções no corações de milhões de pessoas que te admira, que te adora, que são teus fãs!
Preciso inventar um amor.
Preciso deixar de falar no amor e vivê-lo. Mas como? Com quem?
Tou lendo um livro espírita. Não que eu acredite nesta história de reencarnação. Mas algumas idéias são interessantes. A autoria diz que problemas que enfrentamos no presente estão ligados à vidas passadas, às escolhas que fizemos em outras encarnações.
Sobre a dificuldade em relacionamentos, a autora diz que a pessoa pode ter sido monge. Tou começando a ver uma ponta de verdade nisso tudo. Eu tenho uma inclinação religiosa muito forte. Quando rompi com o protestantismo, eu pensei que ia ficar profano. Mas o que aconteceu? Fui pro catolicismo!
A autora diz que tenho que me libertar disso pra poder viver um relacionamento de fato.
Não sei, Cazuza, se você levava a sério essas idéias dos espíritas. Acho que não. Mas, pra inventar um amor, acho que terei que fazer o que os espíritas dizem.
Eu só queria a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, como você canta em "Todo amor que houver nessa vida".
Mas o "Tempo não pára" e tenho que seguir em frente.
Preciso, como alguém me disse, parar de teorizar muito o amor, o sexo, e passar a praticar e viver tudo isso. É isso que tenho e que vou fazer.
Ainda bem que 2010 tá chegando...

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