domingo, 30 de dezembro de 2007

Não bebo cerveja


Nesse domingo eu fui ao sítio de uma família que muito estimo.
Nossa relação começou há 4 anos, quando um grupo da minha classe decidiu ir pro sítio de Heriberto. De lá pra cá fui várias vezes.
Desta última, eu, Heriberto, suas duas irmãs e Aldero, um colega que sempre vai comigo, decidimos ir sair sem rumo pelas redondezas. Fomos parar numa vila de uma cidade vizinha. Já estava bem cansado (não deveria está porque eu tava sendo levado no bagajeiro da bicicleta) quando decidimos ir num bar perto do local onde paramos (em todo sítio tem um bar tocando músicas de forró).
Não gosto de cerveja. Acho o gosto ruim. As poucas vezes que tomei nunca fiquei satisfeito. Pois então, fomos ao bar com a intenção de beber algo. Como só tinha cerveja, não bebi. Mas ao lado, numa mesa, tinha um grupo bebendo, em que uma integrante desse grupo tava tomando danoninho. Quando vi meus olhos brilharam. Agora posso beber algo. Não quero cerveja, eu já disse que não gosto, eu disse a eles. Foi então que pedi pra perguntar ao dono do bar se tinha danoninho pra vender. Ele veio e achou que estávamos brincando com essa pergunta. Ficou meio sem graça, até.
Aí disseram que era pra mim. Ele me olhou. Depois saiu. Voltou com dois danoninhos pra mim. Tomei rapidinho.
Quando fomos embora começamos a rir. Rimos à beça. Oxe, que coisa!: ir ao um bar pra beber danoninho? Rsrsrsrsrsrs. Fazer o quê? Não bebo cerveja!

sábado, 29 de dezembro de 2007

Lindo...





Ai, ai, ai...
Vanessa Da Mata

Composição: Liminha / Vanessa da Mata

Tchunanananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!
Tchunanananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!
Tchunananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!
Tchunanananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!
Tchunanananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!
Tchunanananã!
Ná Nã Nã! Ná Nã Nã! Ná Nã Nã!

Se você quiser
Eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto
Ao longo do dia...

Se você quiser
Eu largo tudo
Vou pr'o mundo com você
Meu bem!
Nessa nossa estrada
Só terá belas praias
E cachoeiras...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva...

Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Aaaaaaai!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Então é natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez

Natal. Esse é o momento do ano mais especial. As pessoas ficam mais gentis. As confraternizações em escolas, clubes, associações, família, amigos... são marcantes nessa época.
As lojas são sempre cheias, todos querem comprar uma roupa nova para si, comprar presentes para as pessoas próximas, vão à Igreja, lembram de Jesus. Pelo menos lembram de Jesus. Muitos associam o Natal mais a Papai Noel do que ao Filho de Papai do Céu.
Natal. Nasceu Jesus, de longe a pessoa mais importante que pisou nesse mundo. Veio trazer esperança ao ser humano, trazer luz na escuridão, paz na guerra, alegria na tristeza, amor no ódio...
Natal...

Como será o Natal das pessoas que estão excluídas da sociedade? Sem roupas, sem presentes, sem uma árvore na sala... Mais do que isso: sem alimentos. Como passar o Natal sem lembrar dos e das que vivem marginais na sociedade?
É um momentos para refletir sobre a postura que temos no mundo, queremos transformá-lo ou conservá-lo do jeito que está? Sei que quase nada posso fazer para os milhões de seres humanos que vivem de forma sub-humana. Vou orar. Pedi a Jesus por elas. É o que posso fazer. Vou fazer. Será que isso vai mudar alguma coisa? Para as muitas que acreditam numa prece vai sim...
É Natal...E o que você fez? O que eu fiz?

domingo, 23 de dezembro de 2007

"Viver é muito bom"

Estava acessando o blog de Ricardo Gondim (uma referência no meio evangélico nacional de honestidade intelectual, capacidade crítica, amor, tolerância...) e vi o texto "Viver é muito bom". Abaixo tem uns trechos:

Viver é tão prazeroso que dá vontade de continuar, continuar. Sofro, como todo mundo, mas as minhas dores, decepções e frustrações ainda não foram fortes o suficiente para me desmotivar. Quando pareço zangado, minha veemência não nasce de amarguras, mas da inquietação espiritual de perceber que as coisas não caminham como deveriam.

Gosto de viver, ninguém se engane. Só não quero camuflar minhas dores “porque um líder religioso não pode expor suas inquietações publicamente”. Faço eco às palavras do Fernando Pessoa: “Arre, estou farto de semi-deuses!”. Quando escancarar os porões de minha alma, não desejo fazer tipo ou posar de “autêntico”. Faço “literatura tempestiva” (considero que sites e blogs como um novo tipo de literatura, a “tempestiva”) sem envernizar o texto, sem lapidar os conceitos e sem temer escrúpulos e censuras ideológicas. Sento diante do computador como terapia; quando escrevo, de certa maneira, lavo a alma, expulso falsos demônios e alvejo antigos dilemas encardidos.

Gosto de viver, só não quero acostumar-me com as desigualdades econômicas. Não aceito que um artista, atleta ou empresário ganhe mais do que uma nação inteira. Se pareço meio irritadiço é porque não acho que uma bolsa feminina custe o salário anual de um trabalhador. Uma xícara de café não pode valer mais do que um dia suado de um camponês. Por favor, não me peçam para continuar com o discurso pequeno burguês dos evangélicos brasileiros de que esses desmantelos fazem parte de um plano misterioso (maravilhoso?) de Deus que condena milhões de crianças a uma sub-existência.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


Hoje, à noite, estive numa confraternização dos funcionários e suas famílias do SAAE, onde meu pai trabalha. Foi muito legal. Meu pai não foi. Ele não gosta muito dessas coisas, sabe? Minha mãe tava com um pro de saúde. Doida pra ir, contudo não deu. Veja como são as coisas: quem pode ir não vai, quem quer não pode. Isso me lembra as pessoas que tem oportunidade pra estudar, trabalhar, se desenvolver como pessoa e como profissional e não quer saber de nada. Por outro lado, há pessoas que lutam, se esforçam, se esmeram pra conseguir algo, mas não tem chances. São os contrastes da vida. Deixando isso de lado e voltando pra festa: foi muito legal. Eu fui. Minhas irmãs foram. Meus alunos foram. Nossa!, comi bastante! Tirei muitas fotos com minha mana Joelma. Essa acima começando da esqerda: eu, Arthur (esse foi aluno do 2 ano, me deu tanto trabalho!), Angélica (irmã do dito cujo e também minha aluna), Lurdinha, mãe dos dois, Williane (namorada de Arthur e minha aluna) e por último, minha mana Gal. Nossa, a vida é incrível! Um momento singelo pode ser o instante propício pra gente melhorar nossos relacionamentos, ter mais prazer em viver... Amo a vida!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Sonhos malucos

A gente sonha cada besteira. Lembro de meus sonhos pueris. Sonhava beijando Xuxa. Outras vezes Angélica. Minhas "Tias" da Escolinha Infantil não ficavam de fora de meus devaneios inconscientes. Até hoje, com 20 anos, sonho coisas que não tem nada a ver, como dizem por aí, sem pé nem cabeça. Pois então, um dia desses, acho que foi no último sábado, num é que eu sonhei com "uma papa"? Não é papa de comer não. É papa de pontífice máximo da Igreja Católica. Só que era uma "papa", uma pontífica máxima da igreja Católica. No meu sonho era uma mulher madura, não velha, bonita e bem liberal. Liberal até demais. Se a Igreja não abre espaço no altar para as mulheres, já imaginou ela sendo liderada por uma? Uma representante de Cristo na terra? Que loucura! No seu pontificado, a Sua Santidade, não tinha nome no meu sonho, era a favor do aborto e do casamento gay. Já imaginou que heresia à Santa Madre? rsrsrsr. No meu sonho era assim. Uma de minhas irmãs disse que era o "Anti-Cristo". Seria melhor dizer a "Anta-Cristo"? Não sei, só sei que sonhei. Tem mais. Sonhei ministrando uma missa em frente a uma multidão. Nesse sonho maluco, o padre que sabe de minha tendência protestante, me oferecia o microfone e eu fazia uma oração. Sei não, visse? A gente sonha cada coisa...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Minha Vida

Esse texto fez parte de uma dinâmica no treinamento do Brasil Alfabetizado em Alagoa Grande. A tarefa era fazer a sua biografia. Ai está a que fiz.

Em um belo dia de março, mais precisamente, 28, de 1987, quando o sol nasceu mais alegre, quando o canto dos pássaros estava mais harmônico, quando a natureza mais exuberante, o casal João Pereira Cavalcante e Maria do Carmo Martins estavam prestes a ter uma grande alegria: o meu nascimento.
Acho que dispensa comentar a maneira como fui forjado pelo amor. O lugar não sei. Eles não me disseram. Contudo, por volta das 4 horas da tarde, na cidade de Guarabira, eu vinha a esse mundo influenciar as pessoas e ser por elas influenciado.
Como o passar dos dias, semanas, meses e anos fui crescendo e me dando conta que vivo num mundo cheio de contrastes, desigualdades, injustiças. Que nesse mesmo mundo existe pessoas amigas tanto quanto inimigas.
Nunca na história da minha vida havia sequer sonhado sendo professor. Mas hoje sou. O desejo começou quando ingressei na Escola Normal de Alagoa Grande em 2003. Apesar de não ter concluído o curso, ele me ajudou a pensar sobre a educação. Em 2005, ingresso no curso de História da UEPB. Fui tendo mais contato com textos sobre educação e o desejo por ela foi aumentando.
Em 2007, na mesma Escola que eu havia estudado a segunda fase do ensino fundamental e o ensino médio, entrei como professor, para surpresa de muitos. Não fui um aluno daqueles que se pode dizer exemplar. Hoje vejo o quanto vi meus professores sofrer, e sinto na pele.
Hoje com 20 anos, neste local, tenho a oportunidade de me capacitar, para ajudar aqueles e aquelas, que foram no momento adequado excluídos e excluídas do processo educacional, o que muito me honra.
Espero com isso pode ajudar o nosso país a ser menos injusto, menos corrupto, menos excludente, até porque ser alfabetizado vai além do que simplesmente decodificar letras, saber escrever. Ser alfabetizado num país onde uma minoria domina é saber ler o Brasil e escrever uma nova história para os próximos anos.
Sou sonhador! Quem me conhece sabe disso. Já me compararam (e gostei da comparação) com o “fantástico mundo de Boby”. Mas, como disse um escritor, a vida sem sonhos é com uma noite sem estrelas.

Alagoa Grande, 03 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

Vida...

Recebi um recado no Orkut de uma aluna.
É um daqueles que são colados, portanto não foi feito por ela.
Mas, ele me deixou reflexivo.
"Você nasce sem pedir
e morre sem querer!
Aproveite o intervalo!".
Junto com o recado tem a imagem de uma jovem com um girassol na mão.
A vida é mesmo efêmera. Ela acaba num fechar de olhos.
Não gosto de ir a enterros de pessoas jovens porque estão no intróito da vida.
A semana passada durante o treinamento conheci uns caras bacanas. Durantes uma das várias conversas que tivemos, falávamos da morte. Um amigo de Serra Redonda me contava de alguns afogamentos que teve em sua cidade de pessoas jovens. Tudo parecia normal, mas de repente um mergulha depois de comer pirão... Outro havia sindo operado no peito, foi nadar e faltou forças no meio do açude...
A vida é muito, muito curta.
Dizem que não existe verdade absoluta, mas essa é uma.
É importante aproveitar cada instante, cada minuto, cada segundo, porque por mais que possa parecer irrelevante ele é único, singular, aconteceu e não volta mais.
Para que então se preocupar com coisas tão pequenas, sem valor, se a vida está ai pra ser vivida com intensidade???
Por mais que ela possa parecer chata ela é única. Deus nos deu para vivê-la com afinco, dedicação, amor, paixão...
Viva a vida!!!!!!!
Ainda é muito cedo. Tenho muitas coisas pra fazer hoje: lavar minhas roupas, corrigir trabalhos, ajeitar notas de alunos...
E estou morrendo de calor. Parece que são meio-dia e que estou no ar livre. Sobre meu corpo o suor escorre. Bate aquela sensação de sufocamento. O calor está imenso.
O pior é que a tendência é piorar. E pior ainda é que sou cupado por isso, além de toda a humanidade que vive hoje.
O que posso fazer para barrar ou minimizar o aquecimento global? Sei que minha ação isolada não vai fazer nenhum efeito, mas todos já ouviram falar da estória da andorinha que tava tentando apagar um incêndio com a água que conseguia levar no seu bico... Felizmente, muita gente tem se conscientizado sobre a questão. As discussões estão na mídia, conferências, congressos... Temos, contudo, que agir logo para que esse calor que estou sentindo, às 8: 52hs, não aumente ainda mais.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Essa semana foi extenuante pra mim.
Estive até hoje em Alagoa Grande, cidade próxima à minha, num treinamento do Brasil Alfabetizado, programa do governo para a educação de jovens e adultos.
Conheci pessoas maravilhosas. Me diverti bastante. Tive uma professora até quarta-feira que era tudo, mas ela foi embora. Na quinta, a que veio em seu lugar, era tudo e mais um pouco.
Aprendi muito. Bastante.
Amanhã eu posto o texto que fiz sobre minha vida na formação.
Sim, ia me esquecendo: até amanhã, sábado, estarei lá.

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