quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Sei lá

Um blog pra ser bom deve ser atualizado todos o dias. O meu não é bom dessa forma. Passo dias pra atualizar, postar uma mensagem minha ou mesmo um texto encontrado em algum site. Mas a partir de hoje vou postar todos os dias, mesmo que seja pra falar sobre meu dia, falar bobagens, deixar um oi pra quem ler (são raros mas tem gente que ler meu blog). Não sou um escritor profissional. Sou escritor, porque escritor é quem escreve, ainda que o texto esteja cheio de erros (como os meus geralmente), mesmo que fale besteiras. Não dá pra avaliar meu dia hoje, porque ainda são 11:00 hs. Mas vou falar alguma coisa. Alguma coisa (odeio quando peço uma informação sobre determinado assunto e a pessoa não quer falar, eu peço pra dizer alguma coisa, a pessoa com a maior cara de pau diz: alguma coisa). Dei duas aulas (lecionei, ensinei...) na segunda série do ensino médio. É uma turma, como se diz, carregada. Muitos me provocam. Outros tentam me atemorizar. Um dia desses, na verdade faz um tempinho, eu sai da turma decidido a desistir do magistério. Fiquei o resto do dia doente. Nem fui pra um curso de literatura que tava fazendo. Me desrespeitaram, caçoaram de mim (como sempre fazem - não são todos é claro, mas uma grande parte). Foi um daqueles dias que a gente quer jogar pra sempre na lixeira, sepultar e nunca mais lembrar. Mas não desisiti. E hoje, pelo número reduzido de alunos que foram à aula, foi mais ou menos, ainda tive um problema com dois alunos. Tive que pedir pra saírem da classe. Na 7 série A, outra turma complicada, foi calmo hoje. Da mesma forma que na segunda série, foi um número reduzido. A aula foi sobre os motivos que fizeram com que o governo brasileiro, no fim do século XIX, trouxesse imigrantes europeus pra trabalhar ao invés de usar a mão-de-obra negra que tava livre. Sim, ia me esquecendo: a aula no seugundo ano foi sobre o iluminismo. Acho que tá bom o que falei até aqui. Não registrei a 1 série do médio, porque lá raramente tenho problemas com alunos. Mas isso faz parte da vida do professor. São "os ossos do ofício", como dizem.

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